sexta-feira, 26 de junho de 2009

Enquanto isso, na Copa das Confederações....

As pessoas amam a Seleção. Pois é. Aí está a tal da Copa das Confederações que não me deixa mentir. O famoso aperitivo para a Copa do Mundo (mais uma vez, citado o Galvão), tem enchido os brasileiros de esperança ao ver o bom futebol da nossa Seleção. Na minha modesta opinião, vamos olhar 4 anos atrás e lembrar que a seleção ganhou essa Copa das Confederações, que é bem fraquinha, e caiu feio na Copa em 2006. Ganhar da África do Sul com um gol de falta aos 43 minutos do 2º tempo não tem nada de divertido. Mas, deixando isso de lado, vamos analisar os finalistas: o sempre favorito Brasil, contra a zebra Estados Unidos.

Seleção Brasileira:

A camisa canarinho pesa na hora de decidir. O time vem bem, jogando de uma forma que raramente se vê na nossa Seleção, ou seja, contra-atacando em velocidade. É fato que o Dunga descobriu uma forma de utilizar o que tem de melhor. Kaká, Robinho, Ramires, Maicon.... Jogadores de pura velocidade e agilidade. Mas eu me pergunto: e quando tivermos um paredão quase que intransponível pela frente? Sim, destruímos os americanos na primeira fase com um 3x0 incontestável. Mas, é fato que agora será bem diferente a história. É final, eles tem moral, passaram pela Espanha. Quando o Brasil precisa tocar a bola.... ihhhhh, já vi essa história muitas vezes. Vai ser difícil. Vamos precisar de muita paciência, tantos nós, torcedores, como os jogadores lá no frio da África do Sul tendo que ouvir 60 mil vuvuzelas chiando sem parar. Que a batalha da semifinal nos mostre o caminho para o título. Honestamente, mais vale um Daniel Alves na esquerda do que um André e um Kléber. Fica a dica.

Seleção Americana:

Franco-atiradores. Jogam sem pressão. Fizeram bonito ao tirar a Espanha. Jogar assim é bom, e o Brasil que se cuide, que senão a zebra vai passear de novo. A zaga americana se acertou. Jogou um bom futebol nas últimas partidas, e vai dar trabalho. De uma seleção sem vontade de correr contra Itália e Brasil, virou um time de 11 águias em campo contra Egito e Espanha. Eles não tem muita intimidade com a bola, exceto por 2 bons jogadores de frente, chamados Landon Donovan e o forte atacante Altidore. Duas linhas de 4 jogadores, bem no estilão europeu, podem levar o treinador Bob Bradley a um feito contra o Brasil. Retranca + contra-ataques funcionou contra a Espanha. Então, boa sorte a nossa Seleção!

Brasil e Estados Unidos se enfrentam no domingo, às 15:30 (horário oficial de Brasília), no Estádio Ellis Park, em Joanesburgo.

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